Esse
filme, conta a história de um garoto de 9 anos, chamado Ishaan Awasthi, que já repetiu de ano na escola uma vez e está prestes a repetir
novamente. Seus pais acreditam que seu problema é a falta de disciplina e resolvem
transferi-lo para um internato, porém, essa atitude só fez piorar o
comportamento de Ishaan. Ele se sente sozinho, tem saudade da família, além
disso, a filosofia desse internato é “disciplinar cavalos selvagens”. Tudo vai
mudar com a chegada de um professor de artes substituto, Ram Shankar Nikumbh, que consegue diagnosticar em
poucos dias o problema de Ishaan, e passa a agir tentando recuperar a
felicidade perdida daquele garoto.
Podemos perceber no filme o que acontece com uma criança
disléxica, o que sente, demora e chora para fazer lição e possui muitos erros,
demora para memorizar o traçado das letras, sua letra cursiva é horrível, ainda
escreve com letras espelhadas (invertidas), seu caderno é amassado; sujo e com
orelhas, escreve espelhado, faz trocas visuais a/e/o; m/n/w; d/b; q/g, inventa
palavras ao ler, vive no mundo da lua, percebe muitos estímulos ao seu redor,
distrai-se com facilidade, desligado, esquece e perde suas coisas, ver as
letras dançando, a forma como se distraem facilmente, a tentativa de ser
“engraçadinho”, na sala de aula, para desviar a atenção, dentre outras
informações relevantes para se identificar esse distúrbio.
O filme mostra que esse distúrbio não faz da pessoa um
incapaz e expõe grandes famosos como Da Vinci, Einstein, Agatha Christie, Tomas
Edison, entre outros.
Essa produção não tem apenas o intuito de mostrar a realidade
de uma criança disléxica, mas também de focar a importância do papel do
educador para a formação de um novo ser humano. E isso é visto na forma como o
professor substituto correu atrás para conseguir ajudar Ishaan e da forma que
ele trata o restante da classe considerada “normal”.
Fonte da imagem: http://wallpapers99.com/Taare_Zameen_Par/1024x768-765.htm
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