O
tratamento para os disléxicos é multidisciplinar, focando nas áreas de maior
dificuldade do portador. Além disso, exige uma participação de especialistas em várias áreas (psicologia,
neurologista, fonoaudiologia, pedagogia, etc.) que auxiliem o próprio disléxico
a ultrapassar suas barreiras na medida do possível. Segundo Birgit
Mobus, fonoaudióloga e psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, o tratamento
em crianças é extremamente recomendado para evitar que fiquem com baixa autoestima
e desistam dos estudos. Incidindo ainda na tentativa de estimular não apenas as
áreas que o indivíduo possui deficiência, mas também as que possuem talento,
com intuito de aprimorá-las. O tratamento nos adultos é muito parecido ao
aplicado em crianças e inclui exercícios como a identificação de sons e sílabas,
jogos, leituras etc. Além disso, a família tem um papel fundamental no
tratamento da dislexia, uma vez que os pacientes necessitam
de compreensão e atenção.
Problemas
como: lesões cerebrais
congênitas e adquiridas; o déficit intelectual; as disfunções e deficiências
auditivas e visuais;
ou as desordens afetivas podem ser confundidas com a dislexia,
por esse motivo é necessário a consulta com os profissionais citados, para que
se tenha o diagnóstico adequado.
A
dislexia não tem cura, mas
o portador do distúrbio pode levar uma vida normal, contanto que venha sendo
acompanhado por profissionais e dispostos a melhorar sua condição de convívio.
Alguns métodos são utilizados para melhora progressiva de
socialização e auto-estima, através
de programa em etapas, que se incluem terapia computadorizada para o treinamento de crianças com linguagem prejudicada, didáticas psicopedagogas,
estimulação indireta e exercícios direcionados.
Fonte da imagem: http://navegolandia.com/dislexia-tratamento/
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