Dislexia Letras UFS
domingo, 7 de abril de 2013
ENTREVISTA SOBRE DISLEXIA NA ESCOLA
Pessoal, montamos um vídeo sobre Dislexia na Escola. Entrevistamos a Profa. Paula Rosane falando sobre sua experiência com esse assunto dentro da sala de aula.
ESPERO QUE GOSTEM!
https://www.youtube.com/watch?v=SPdxZbni7AU
DISLEXIA
A Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, ou seja, caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.
O termo "dislexia" foi criado em 1887, por Rudolf Berlin, um
oftalmologista de Stuttgart, Alemanha. Ele usou o termo para se referir a um
jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita ao
mesmo tempo em que apresentava habilidades intelectuais normais em todos os
outros aspectos.
Os sintomas variam de acordo com
os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes
durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes
dificuldades: ler, escrever e soletrar; entendimento do texto escrito; identificar
fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; decorar a
tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); ortográficas:
troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas
(disgrafia); organização temporal e espacial e coordenação motora.
O diagnóstico é feito por exclusão,
em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo,
fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é
preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de
atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e
socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem. É de extrema importância
estabelecer o diagnóstico precoce para evitar que sejam atribuídos aos
portadores do transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre
sua autoestima e projeto de vida.
Ainda não se conhece a cura para a
dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas
(pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de
dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da
leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Fonte da imagem: http://www.elpoderdelamujer.net/?p=2906
sábado, 6 de abril de 2013
FAMOSOS DISLÉXICOS E SEUS EFEITOS DA DISLEXIA
Albert Einstein
Quem foi: O maior físico do
século XX, pai da teoria da relatividade.
Efeitos da dislexia: Começou
a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar. Só foi
alfabetizado aos 9 anos.
Leonardo da Vinci
Quem foi: Um dos pintores
mais famosos do mundo, pintor da Monalisa.
Efeitos da dislexia:
Manuscritos acusam o distúrbio. Ele escrevia de trás para frente – traço
característico de disléxicos canhotos.
Thomas Edison
Quem foi: Cientista do século
XIX, inventou a lâmpada incandescente.
Efeitos da dislexia: Era tido
como mentalmente atrasado pelos professores. Sua mãe passou a educá-lo sozinha.
Agatha Christie
Quem foi: A mais famosa
escritora policial de todos os tempos, autora de mais de 80 livros.
Efeitos da dislexia: Agatha
não escrevia seus livros diretamente. Ela ditava as histórias para uma
secretária ou usava um gravador.
domingo, 31 de março de 2013
INDICAÇÃO DE LIVRO - O DOM DA DISLEXIA
Neste
livro são citados vários nomes de famosos disléxicos que obtiveram sucesso
profissional, inclusive o próprio autor do livro, Ronald D. Davis, relata um
episódio marcante na sua vida. É um livro denso que pode ser indicado para os
pais que buscam informação. A obra é indicado não apenas para professores, mas
também para pais que buscam mais informações. Este livro foi impresso com uma
fonte maior do que a utilizada normalmente e também com o cuidado de dividir a
palavra no final da linha só quando não houvesse alternativa, no intuito de
fazer com que a leitura agradável para disléxicos que desejem lê-lo. Sem contar
na presença de uma série de exercícios das técnicas criadas pelo autor para
ajudar os disléxicos a desenvolverem seu dom.
Fonte: http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/36/artigo264711-1.asp
INDICAÇÃO DE LIVRO - O PROFESSOR E A DISLEXIA
A dislexia tem prevalência entre 5 a 10% da
população mundial em idade escolar e contribui significativamente para as altas
taxas de fracasso e evasão escolar. Neste livro, de natureza eminentemente
interdisciplinar, os autores expõem de maneira didática os aspectos
neurobiológicos e cognitivos que subjazem aos padrões comportamentais da
dislexia no sentido de reconhecê-la e implementar estratégias efetivas e
precoces de intervenção.
Fonte: http://www.cortezeditora.com.br/DetalheProduto.aspx?ProdutoId={AEC62EEF-81C0-E111-AA0E-842B2B1656E4}
terça-feira, 5 de março de 2013
CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE A DISLEXIA
A
dislexia é um distúrbio de aprendizagem que atinge crianças (mais meninos do
que meninas) com dificuldades específicas de leitura e escrita. Essas crianças
são incapazes de ler com a mesma facilidade que seus colegas da mesma idade,
apesar de terem todo o aparato físico e psicológico considerados normais.
O
disléxico tem geralmente a seguinte história de vida:
1) Algum
parente próximo com a mesma dificuldade de linguagem;
2) Nasceu
provavelmente de um parto difícil;
3) Adquiriu,
quando criança, alguma doença infectocontagiosa, que tenha produzido convulsões
ou perda de consciência;
4) Atraso
na aquisição da linguagem ou perturbações na articulação da mesma;
5) Atraso
para andar;
6) Problemas
de dominância lateral (uso retardado da mão esquerda ou direita).
Conheça alguns erros de
leitura e escrita encontrados na dislexia:
·
Confusão de letras, sílabas ou palavras
com pequenas diferenças de grafia: a/o, c/o, e/f etc.
·
Confusão de letras, sílabas ou palavras
com grafia semelhante, porém com orientação espacial diferente: b/d,
p/b, b/q etc.
·
Confusão de letras que possuem sons
parecidos: b/d, p/q, d/t, m/b etc.
·
Inversão parcial ou total de sílabas ou
palavras: me em vez de em,
sol em vez de los,
som em vez de mos etc.
·
Substituição de palavras por outras
estruturas mais ou menos semelhantes: salvou no lugar de saltou,
sentiu no lugar de mentiu.
·
Contaminação de sons: lalito
em vez de palito.
·
Adição ou omissão de sons, sílabas ou
palavras: casa em vez de casaco, neca em vez de boneca
etc.
·
Repetição de sílabas, palavras ou frases:
mamacaco,
paipai.
·
Salto de linha, volta à linha anterior e
perda da linha durante a leitura.
·
Acompanhamento com o dedo da linha que
está sendo lida.
·
Leitura do texto palavra por palavra.
·
Problemas de compreensão do texto.
·
Escrita em espelho (em sentido inverso
ao normal).
·
Letra ilegível.
·
Leitura analítica e decifratória: quando
lê silenciosamente, a criança não consegue deixar de murmurar ou mover os
lábios, pois precisa pronunciar as palavras para entender o seu significado.
O
cérebro de um disléxico é perfeito; por isso, quanto mais cedo a criança entrar
em contato com a linguagem, melhor. Através de técnicas terapêuticas, a maioria
dos disléxicos pode ler e estudar normalmente. Para isso, porém, deverá se
esforçar muito. Grande parte dos disléxicos não tem gosto pela leitura, nem é
capaz de dominar a leitura e a ortografia de uma segunda língua (língua
estrangeira). O disléxico deve ser incentivado, através de métodos
especializados de alfabetização. Com a definição de seu distúrbio, a criança
fica mais sossegada, pois não é mais tachada de preguiçosa, desatenta, etc.
Veja algumas sugestões
para ajudar a criança disléxica na escola:
1) Explique
à criança o seu problema.
2) Sente-se
ao lado dela.
3) Não
force o aluno a aceitar a lição do dia.
4) Não
o pressione com o tempo, nem estabeleça competições com os outros.
5) Seja
flexível quanto ao conteúdo das lições.
6) A
criança pode tentar disfarçar seus erros, através da caligrafia ilegível.
7) Faça
críticas construtivas.
8) Estimule
o aluno a escrever em linhas alternadas, o que permite a leitura da caligrafia
imprecisa.
9) Certifique-se
de que a tarefa de casa foi entendida pela criança.
10) Peça
aos pais que releiam com ela as instruções.
11) Evite
anotar todos os erros na correção. Dê mais importância ao conteúdo.
12) Não
corrija com lápis vermelho. Isso fere a suscetibilidade da criança com
problemas de aprendizagem.
13) Procure
descobrir os interesses da criança.
14) Procure
leituras que interessem à criança.
Referência bibliográfica: DROUET,
R.C.R. Distúrbios da aprendizagem. São Paulo: Ática, 2003. Com
adaptações de artigo de Ubiratam B. Mattani, em Ciência, ano I, nº 1, jan/fev. 1987.
Fonte imagem: http://www.brasilescola.com/saude/dislexia.htm
DEPOIMENTO DE PROFESSORA SOBRE A DISLEXIA
Depoimento
da professora Clesiana Góis de Oliveira*
Em
agosto de 2010 recebi em minha casa a aluna Ana Beatriz para dar aula
particular. Ela tinha 11 anos, cursava o 5º ano do ensino fundamental e há
pouco tempo havia descoberto que tinha dislexia, fato desconhecido a todos os
profissionais por quem ela passou. Para mim, este diagnóstico foi muito bom,
pois aquele problema passou a ser nomeado. E não era só dela, havia outros com
as mesmas dificuldades. Ana Beatriz sentia muita dificuldade em fazer algumas
tarefas sentada na sala de aula. Falava muito “errado”, não sabia ler nem
entender a formação das palavras. Para ela. nada daquilo fazia sentido, mas
conseguia se expressar de outras formas. Eu, acompanhando o seu
desenvolvimento, segui uma orientação e um método de ensino para ajudá-la.
Para
que as palavras ficassem mais esclarecidas, nomeei cada objeto existente em
minha casa como o respectivo nome desmembrado em sílabas. Assim, por exemplo,
havia em letras grandes a palavra porta: POR-TA. Usei também o jogo da memória
das sílabas e palavras, e, aos poucos, Ana foi conseguindo soletrar. Quando
menos esperava, ela já estava lendo palavras com duas e três sílabas, mas então
apareceu o problema dos erros ortográficos. Tal fato para a escola – método
construtivista – não era relevante, mas para os pais era deveras preocupante e
motivo de estranhamento a não fixação por parte de Ana Beatriz da maneira
correta de escrever uma determinada palavra. Ana Beatriz começou então a fazer
trabalhos paralelos à escola, com fonoaudiólogos, psicólogos, oculistas, enfim,
tudo que pudesse ajudá-la a superar o problema. Hoje, aos 14 anos, Ana está
fazendo sempre o possível para conviver e considerar comum o seu problema. Na
escola está se expressando melhor, escrevendo e lendo coisas que ela nunca
imaginaria ler.
* Clesiana Góis de
Oliveira é graduada em Letras Português e pós-graduada em Psicopedagogia.
Fonte da imagem: http://www.ledonvalues.org/sociedade/
DICA DE FILME QUE ABORDA O TEMA DISLEXIA
Esse
filme, conta a história de um garoto de 9 anos, chamado Ishaan Awasthi, que já repetiu de ano na escola uma vez e está prestes a repetir
novamente. Seus pais acreditam que seu problema é a falta de disciplina e resolvem
transferi-lo para um internato, porém, essa atitude só fez piorar o
comportamento de Ishaan. Ele se sente sozinho, tem saudade da família, além
disso, a filosofia desse internato é “disciplinar cavalos selvagens”. Tudo vai
mudar com a chegada de um professor de artes substituto, Ram Shankar Nikumbh, que consegue diagnosticar em
poucos dias o problema de Ishaan, e passa a agir tentando recuperar a
felicidade perdida daquele garoto.
Podemos perceber no filme o que acontece com uma criança
disléxica, o que sente, demora e chora para fazer lição e possui muitos erros,
demora para memorizar o traçado das letras, sua letra cursiva é horrível, ainda
escreve com letras espelhadas (invertidas), seu caderno é amassado; sujo e com
orelhas, escreve espelhado, faz trocas visuais a/e/o; m/n/w; d/b; q/g, inventa
palavras ao ler, vive no mundo da lua, percebe muitos estímulos ao seu redor,
distrai-se com facilidade, desligado, esquece e perde suas coisas, ver as
letras dançando, a forma como se distraem facilmente, a tentativa de ser
“engraçadinho”, na sala de aula, para desviar a atenção, dentre outras
informações relevantes para se identificar esse distúrbio.
O filme mostra que esse distúrbio não faz da pessoa um
incapaz e expõe grandes famosos como Da Vinci, Einstein, Agatha Christie, Tomas
Edison, entre outros.
Essa produção não tem apenas o intuito de mostrar a realidade
de uma criança disléxica, mas também de focar a importância do papel do
educador para a formação de um novo ser humano. E isso é visto na forma como o
professor substituto correu atrás para conseguir ajudar Ishaan e da forma que
ele trata o restante da classe considerada “normal”.
Fonte da imagem: http://wallpapers99.com/Taare_Zameen_Par/1024x768-765.htm
DISLÉXICOS TÊM DIREITO A TEMPO EXTRA NAS PROVAS
A dislexia é uma incompreensão
especial que geralmente é identificada nas séries iniciais. No entanto, é
importante ressaltar que não se trata de uma doença, mas de um distúrbio hereditário de aprendizagem
no processo de leitura e escrita, tendo como um dos principais sinais a demora
na leitura, já que a pessoa com esse distúrbio não
relaciona som e representação visual (letras).Estima-se que 17% da
população mundial seja disléxica.
Por possuir esse problema, os
disléxicos têm direito de receber tempo adicional nas provas e até mesmo um
auxílio de um ledor ou fazer a prova oralmente. Não existe um tempo determinado,
o importante é que essas pessoas tenham o direito de receber condições
especiais na escola. Dessa forma, as escolas,
teoricamente, têm que se adaptar e ajudar o aluno disléxico a encontrar formas
de estudar.
Nos vestibulares, quando os
candidatos comprovam por laudo médico
que são disléxicos, recebem atenção especial como: maior tempo na prova, leitores
e escrevedores.
Segundo dados da Fuvest, o número de candidatos
disléxicos está aumentando a cada ano e
com um número maior de aprovação. Esses candidatos possuem 20% de tempo a mais
em relação aos outros candidatos. Na primeira fase (múltipla escolha), a prova
pode ser feita oralmente pelos disléxicos, já na segunda, isso não é permitido
por a prova ser discursiva. No entanto, a correção dessa prova (discursiva) é
feita por professores que possuem conhecimento da condição do candidato.
Fonte: http://leandrafono.blogspot.com.br/2011/08/dislexicos-podem-pedir-tempo-extra-ao.html
Fonte imagem: http://leilapaulafisica.blogspot.com.br/2010/01/imagens-de-relogio-de-areia.html
FAMOSOS DISLÉXICOS
Alguns estudos mostram que a dislexia possui
traços genéticos e hereditários da linguagem. Muitos pais hoje descobrem que são disléxicos após o problema ser detectado no filho, já que o distúrbio é genético.Vale ressaltar
que, assim como a dislexia se apresenta em crianças, em adultos não é diferente.
Os adultos disléxicos possuem uma tendência às ciências exatas, desenho,
fotografia teatros e em outras áreas do conhecimento. Ao contrário do que
muitas pessoas pensam, a dislexia não tem nada a ver com a inteligência, pois,
embora possua inabilidade na sistematização da leitura e da escrita, elas se
sobressaem e se superam em outros campos. Uma comprovação disso são os grandes
famosos como Albert Einstein,
Charles Darwin, Pablo Picasso, Vicent Van Gogh, Napoleão Bonaparte, Leonardo da
Vinci, Michelangelo, Walt Disney, Tom Cruise, Cher, Robin Williams e Whoopi que
são disléxicos e além de vários outros.
Fonte: http://indikabem.com.br/marcilei-m-t-paula/dislexia-vou-indicar-um-filme-que-retrata-bem-a-dislexia/
Fonte imagem: http://toziblog.blogspot.com.br/2010/06/realidades-da-sobre-dislexia.html
TRATAMENTO PARA DISLÉXICOS
O
tratamento para os disléxicos é multidisciplinar, focando nas áreas de maior
dificuldade do portador. Além disso, exige uma participação de especialistas em várias áreas (psicologia,
neurologista, fonoaudiologia, pedagogia, etc.) que auxiliem o próprio disléxico
a ultrapassar suas barreiras na medida do possível. Segundo Birgit
Mobus, fonoaudióloga e psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, o tratamento
em crianças é extremamente recomendado para evitar que fiquem com baixa autoestima
e desistam dos estudos. Incidindo ainda na tentativa de estimular não apenas as
áreas que o indivíduo possui deficiência, mas também as que possuem talento,
com intuito de aprimorá-las. O tratamento nos adultos é muito parecido ao
aplicado em crianças e inclui exercícios como a identificação de sons e sílabas,
jogos, leituras etc. Além disso, a família tem um papel fundamental no
tratamento da dislexia, uma vez que os pacientes necessitam
de compreensão e atenção.
Problemas
como: lesões cerebrais
congênitas e adquiridas; o déficit intelectual; as disfunções e deficiências
auditivas e visuais;
ou as desordens afetivas podem ser confundidas com a dislexia,
por esse motivo é necessário a consulta com os profissionais citados, para que
se tenha o diagnóstico adequado.
A
dislexia não tem cura, mas
o portador do distúrbio pode levar uma vida normal, contanto que venha sendo
acompanhado por profissionais e dispostos a melhorar sua condição de convívio.
Alguns métodos são utilizados para melhora progressiva de
socialização e auto-estima, através
de programa em etapas, que se incluem terapia computadorizada para o treinamento de crianças com linguagem prejudicada, didáticas psicopedagogas,
estimulação indireta e exercícios direcionados.
Fonte da imagem: http://navegolandia.com/dislexia-tratamento/
QUAIS OS SINTOMAS DA DISLEXIA?
Os sintomas tornam-se mais evidentes a partir dos
sete anos de idade, no período de alfabetização e variam de acordo com os
diferentes graus de gravidade do distúrbio. Entre os inúmeros sintomas, enfatizamos
as seguintes dificuldades do disléxico: ler, escrever, soletrar, memorizar, compreender o texto, falta de
organização, resolver contas, trocas visuais e auditivas, inversão, vocabulário
pobre, erros ortográficos, péssima caligrafia, dispersão nas aulas, coordenação
motora, lento para aprender.
Além de todos esses sintomas citados acima, a
criança ainda demonstra comportamento problemático também na vida pessoal.
Geralmente tem dificuldade em relacionar-se com outras pessoas, tende a mudar o
humor com frequência, às vezes está sério e tímido, quando não, é engraçado e
tenta chamar atenção, às vezes chora muito, sonha acordado, imagina coisas (de
outra dimensão), sente-se triste, “burro” e apresenta autoestima muito baixa. Todos esses fatores são desencadeadores de
dislexia. Contudo, desde 2003, temos leis que viabilizam a vida escolar do
disléxico. Toda escola regular adota métodos, protocolos para que se possa
assistir, acompanhar e suprir todas as necessidades dos portadores de dislexia,
que, por sua vez, sofrem muito quando não são diagnosticados e não têm um acompanhamento psicológico ou
neurológico.
Fonte da imagem: http://caapsicologia.blogspot.com.br/2011/01/dislexia.html
O QUE É DISLEXIA?
Dislexia
é a incapacidade de processar os símbolos da linguagem devido a causas
neurológicas ou devido à imaturidade cerebral. A Dislexia caracteriza-se por
uma dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, ou
seja, o disléxico não consegue discernir e fazer analogia entre os sons e sua
representação visual através das letras, acarretando na inaptidão da leitura,
da aprendizagem e da compreensão do texto.
As
crianças com dislexia revelam alguns comportamentos dessemelhantes em relação
às crianças que não são disléxicas. Esses comportamentos referem-se a uma
desordem que se manifesta devido algumas impossibilidades apresentadas pelo
disléxico, embora essa inabilidade não impeça que a criança seja inteligente,
criativa, sensível, esperta ou que evidenciem talentos em outras áreas como:
pintura, música, desenho etc. Entretanto, vale destacar que os indivíduos que
apresentam resultados significativamente abaixo do esperado para seu nível de
desenvolvimento, e possui inabilidade específica, como de leitura, escrita,
matemática etc., são indivíduos afetados por transtornos de aprendizagem.
É interessante se fazer a distinção entre o transtorno de aprendizagem e a dificuldade de aprendizagem. Tal transtorno se traduz por um conjunto de sinais sintomatológicos que geram uma série de inquietações no aprender da criança, interferindo no processo de obtenção de conhecimentos de forma acentuada. Todavia, muitas crianças, geralmente na fase da alfabetização, apresentam dificuldade em conseguir responder as tarefas, isso pode ocorrer por diversos motivos como: problema na capacitação do professor; na proposta pedagógica ou problema familiar; entre outros.
Fonte:
http://indikabem.com.br/marcilei-m-t-paula/dislexia-vou-indicar-um-filme-que-retrata-bem-a-dislexia/
Fonte da imagem: http://www.dislexia.com.br/
sábado, 23 de fevereiro de 2013
APRESENTAÇÃO DO BLOG
Olá,
caro leitor!
Nosso
blog foi desenvolvido pelos alunos de Letras-Português da Universidade Federal
de Sergipe, UFS. A proposta de criação do Blog foi do nosso professor de Introdução
à Psicologia do Desenvolvimento, Marcos Melo, que distribuiu diversos temas
sobre distúrbios de aprendizagem. Assim, nosso grupo ficou com o Tema:
Dislexia.
Nosso
grupo é formado por seis membros, são eles: Carla Andréa da Silva Fagundes,
Dayane Alves Santos, Débora Mendes de Jesus, Flávio Passos Santana, Saulo
Rafael Machado Meneses e William Alves de Mendonça.
Nós
tentaremos, de forma clara e objetiva, informar a todos sobre Dislexia, os
sintomas que podem levar a suspeitar que uma criança ou adulto possua esse
distúrbio, também iremos recomendar filmes, novelas que tratem dessa temática.
Disponibilizaremos links para que o usuário seja levado a uma página onde há um
teste de Dislexia, no entanto,este questionário não substitui um diagnóstico realizado por um profissional, pode apenas considerado como um pré-diagnóstico.
Sejam Bem Vindos e curtam nosso bolg, que foi produzido com extrema dedicação.
Fonte da imagem: http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2010/01/plaquinhas-de-sejam-bem-vindos-e.html
Sejam Bem Vindos e curtam nosso bolg, que foi produzido com extrema dedicação.
Fonte da imagem: http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2010/01/plaquinhas-de-sejam-bem-vindos-e.html
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